sábado, 31 de maio de 2008

AS PORTAS DO CÉU

Eu me despedi de Paris passando o dia com os meus escultores favoritos: Auguste Rodin e Camille Claudel. Por sorte, havia uma exposição dela no museu dele. E era linda, linda. A cada coisa que eu via, pensava: esta é a melhor de todas. E, na sequência, mudava de opinião. Era tudo muito lindo.

Depois da Camille, fui pro Rodin. Mais um monte de beleza… O Pensador, As Portas do Inferno, O Beijo, A Miséria, Paolo e Francesca, Victor Hugo, e todos os outros de que não me lembro o nome.

Eu AMO escultura.
Depois de Firenze e Paris, tenho certeza absoluta disso.


FAMÍLIA
Meu irmão e minha cunhada chegaram a Paris ontem. Com o Dudu e a Virgínia. Ficamos todos juntos no apartamento e eu tive uma família em Paris. Por muitos e muitos dias. Primeiro só com meus tios –que foram meus pais, e depois com eles. E família é família em qualquer lugar. E eu amo família em qualquer lugar do mundo.

E a Carla contou várias histórias boas de nossa querida Margarida.
A melhor foi esta: quando ela saía com o marido pra jantar em restaurantes, ele sempre fazia ela sentar de costas pra porta porque ela se maquiava demais e ele não queria que ninguém visse. Isso é muito engraçado, uma vez que vocé pode imaginá-la sempre sentada olhando pra parede. Carlota, achei essa meio maldade do seu pai, hein!

Mas nada supera “Como é que cê tá?”
“Tó gorda, minha filha”.
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