quarta-feira, 7 de maio de 2008

BORN TO BE ALIVE IN BARCELONA

Resolvi fazer uma caminhada que o guia sugeria. Foi a minha melhor idéia nos últimos dez dias. SEN-SA-CIO-NAL! Finalmente descobri o charme atual de Barcelona: EL BORN, uma dezena de quarteirões recheados de surpresas dentro do Bairro Gótico. Tá super na moda, mas isso não estraga nada. Pelo contrário, faz com que apareçam cada vez mais lugares bacanas por lá. Tem de tudo: as lojinhas mais legais da cidade, bares e restaurantes super bonitos e modernos, chocolates, sorvetes, café moído na hora, fachadas de 1800 originais, museus em cosntruções enormes com páteos lindo – inclusive o museu do Picasso, a igreja mais linda!, a de Santa Maria, e bistrôs, mercadinhos, coisinhas… demais. Tudo que eu adoro no mesmo lugar. Ruelas cheias de colorido e segredos. Pracinhas, becos, pessoas interessantes. Born Born Born.


O MONTSERRAT E AS CRIANÇAS
É impressionante o Montserrat. Quando a gente avista o monte, já baba; quando começa a subir, morre. Não sei o que vai me acontecer em Paris, em Roma, em Praga… porque a cada coisa que eu vejo, penso que mais bonito não vai ter. E eu sei que vai. Mas a vista do Montserrat é absurda. O monte parece formado por pessoas de pedra, monges, magos, seres que nos observam e protegem… sei lá. Alguma coisa além de nós. E especial.

Chegamos para ver a cantoria antes da missa. A igreja estava abarrotada. Eu não consegui ver nada, nem dava pra entrar. Então me sentei ali, no chão mesmo – minha måe não viu, claro (rs) -, num cantinho perto da porta, e escutei. O canto foi bonito. Mas bonito mesmo, pra mim, foi que, de repente, uma fila com umas cinquenta crianças começou a entrar, passando pelo meio das gentes, e sumindo na multidão, guiados pelos professores guerreiros que os foram conduzindo pelos muros de pessoas. Antes disso, porém, a parte que me toca: todos, e cada um, eram obrigados a passar quase por cima de mim e, sabe Deus por quê, as crianças fofas resolveram me dar oi. A primeira menina da fila me olhou e disse “hola”. Pronto. Foi start para que um atrás do outro imitassem o da frente, e assim recebi um sorriso, sorriso, sorriso, “hola”, “hola”, “hola” durante a passagem da fila… que delicia! Uma bobagem deliciosa. E abençoada pela Nossa Senhora (preta) de Montserrat.

Depois que saíram da igreja, a turminha se sentou ali na frente, no páteo da basilica, e eles tomaram lanche e brincaram. Coisa mais singela. E eu estava lá, e vi, e escrevo pra guardar a memória dos instantes de benção no mosteiro da Catalunha.

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