De repente: cadê todo mundo? Não sei o que aconteceu. Eu só virei ali a esquina a beira-mar para ver o as ruínas de um maravilhoso teatro romano e, quando voltei, praça vazia, mesas de restaurantes esvaziando, pouquíssima gente ainda na rua. Siesta? Não sei. Mas foi bizarro.
E me deparei com um muro pintado com grafites chineses - uma criança num barco e um dragão, e uma feiticeira com uma menina e um prato com alguma coisa; deviam ser provérbios, mas não consegui identificar - e no muro se podia ler: Murs que Parlam. Achei fantástica essa definição e a imagem que se cria... “Muros que Falam”. Por quê achei isso? Não sei. Palavras nem sempre falam como muros, que falam. (>?)
BARÇA
Chegamos a Barcelona.
Mas, em Barcelona, a gente vê que não é um país, mas o mundo dentro de uma cidade.
Caminhamos pelas Ramblas até o Colombo. Ele fica lá parado, de pedra, cercado de leões, enquanto gente do mundo inteiro pára aos pés dele pra tirar fotos ou apreciar seja lá o que for. E logo ali, o Port Olimpico. Acho que é assim o nome. Cheio cheio cheio. Domingo é tudo cheio. Mas lindo lindo lindo. Cheio e lindo.
Quatro dias em Barcelona e um monte de coisas pra ver. Veremos.
Um comentário:
encha-se de sangria e tapas.
barcelona é a sua cara, Juli: essa mistura linda de tradições e rupturas. Sua vida, a nossa, a de humanos em geral. Demasiadamente humana, essa cidade.
beijo
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