sábado, 21 de junho de 2008

VIENA: A CABEÇA

Não vou falar muito porque, como já dizia o lambe-lambe, uma imagem fala mais que mil palavras. Só é importante registrar que eu paguei bem caro por esse lugar ótimo para assistir à Filarmônica de Viena. E vale registrar também que eu sou uma das pessoas mais sortudas do mundo no quesito quem-vai-sentar-bem-na-sua-frente-na-platéia.



















LANG LANG
Já sei que eu devo ser ignorante. Mas não vou mentir: eu não tinha a menor idéia do que vinha a ser Lang Lang. Você tem? Se tem, que bom, mas não precisa pensar "pelo amor de Deus Juliana, como você não sabia?!" Poxa, eu não sabia, ué. Quando li Lang Lang no cartaz que anunciava a Filarmônica, eu não tinha a mais vaga idéia de que Lang Lang era uma pessoa. Muito menos um pianista chinês extraordinário que deve ser atualmente um dos melhores - se não o melhor - do mundo. E eu também jamais poderia imaginar que Lang Lang me faria chorar tocando Chopin com a Filarmônica de Viena. É lindo ver ele tocar. Indescritível.

Consegui uma frestinha na cabeleira branca da amável senhora vienense que me bloqueou a visão pra ver o Lang Lang bem de perto com o meu binoclinho. Já o Zubim Meta, que tava bem no meio do palco, esse fica pra próxima... só vi um bracinho, eventualmente, depontando aqui e ali.

E o Lang Lang, ainda por cima, é garoto-propaganda da Mont Blanc. Descobri no dia seguinte, numa vitrine do lado do meu hotel por onde eu já tinha passado mil vezes.

Incrível como tem coisas que estão na nossa cara e a gente não nota.
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