terça-feira, 3 de junho de 2008

BIG RAIN

Cheguei em Londres.
De Brugge, de trem.

A viagem foi uma delícia. Vim conversando com um casal de australianos músicos queridos e bacanas. Ele toca drums e um monte de outras coisas numa banda que acho que deve ser bem famosa. Ela toca guitarra e canta, e vai gravar um cd este ano. Coversamos sobre as nossas viagens, sobre o Brasil e sobre a Austrália. Eles descobriram que o Brasil tem muitas favelas e muita gente feliz, masmo na pobreza. E eu descobri que na Austrália falta água e já ficou 3 anos sem chover em algumas regiões. Três ANOS sem chover. E eles sofrem um racionamento de água BEM severo. Sim, nós somos felizes.

A mudança de Brugge pra Londres é brutal. Sei que vou adorar este lugar de certo ponto de vista porque, só hoje, só no Soho, passei por SETE teatros. Todos com musicais ou peças legais em cartaz. E eu não podia estar mais feliz porque finalmente vou ver WICKED e MAMAMIA. É quase um sonho. Por mais que seja banal, pra mim é extraordinário!

Mas, sinceramente, Londres na chuva me faz pensar que prefiro as cidades pequenas - como Brugge, Luca e Mérida!

Sobre os preços das coisas e sobre como esta cidade vai estourar meu orçamento por causa dos ingressos de teatro, e portanto do quanto terei de ficar sem comer e fazer nada nas próximas paradas, não vou nem falar muito. A vida é assim. Toma lá, dá cá. Prefiro comer cultura e palco a camarões. (mentira, mas camarões eu não ia comer mesmo, então...)

E ainda bem que essa senhorita que eu encontrei aqui vai entrar de cabeça nos teatros comigo!

Quero ir na Madame Tussauds, meu sonho de criança.
E a Notting Hill, pra ver se encontro a Julia.

Bom, e a todo o imenso resto que se tem pra ver aqui.
Então, see yá leitá. (tem horas que eu não entendo na-da que eles falam). éndjiá?

PS: em quatro horas, encontrei três brasieliros que moram aqui. boring.
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