Durante a manhã tenho as aulas tradicionais: Professora, gramática, conversação, música, texto. Passado acho dificílimo. Preposição também. Mas, va bene, andiamo. No entanto é quando chega a tarde que a língua (literal e metaforicamente) tem mais graça. Primeiro, pelo caminho, com as pessoas falando na rua e os vendedores com quem puxo conversa. Depois quando chego na escola de culinária ou na degustação de vinho. Tive a sorte de só me deparar com gente legal e que sabe muito do que faz. E que nos ensina com prazer, o mesmo prazer de comer, de beber, de viver.
Aprendo a fazer salsas, pomodoros, massas, pastas picantes, cremas, tortas, zucchinis, gnochis, dolces, risotos, carni. Aprendo a provar vini e por que eles podem ser tão diferentes mesmo vindo da mesma região e usando a mesma uva. Mas aprendo, acima de tudo, a falar italiano, a conviver em harmonia e a respeitar as diferenças.
Não, não é um bando de gente na cozinha. Somos irmãos ajudando a mamma a fazer o almoço de domingo.
Bó!
(interjeição fiorentina que colou na minha alma e que sai da minha boca 77 vezes por dia, principalmente durante as aulas de cucina e vino, que me transbordam, e depois de provar cada taça, cada prato. mil vezes Bah! Mamma mia!)
FOTOS DAS AULAS DI CUCINA
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Um comentário:
Super! Ju, vc leu "comer,rezar,amar" da Elizabeth Gilbert? Senão leia, é tudo de bom. Prima parte Roma! a comida, as pessoas, os sons...
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