segunda-feira, 11 de agosto de 2008

SAUDADE QUE MATA

Neve congelante e calor escaldante são duas coisas tão opostas que, por um momento, me sinto a pessoa mais distante do mundo das pessoas que mais amo no mundo. Porque eu estou aqui sozinha no maior calor que já senti na vida e recebo uma foto dos meus irmãos e meus sobrinhos, todos juntos, encapotados na neve. É veramente uma saudade que mata. Não sei se de frio ou de calor. Mas mata.

Não sei também se a diferença entre nós é grande e oposta como neve e sol. Mas uma coisa eu sei: não importa. Porque uma certeza todos nós temos. Assim como é certo que a neve no Chile gela e o sol na Itália escalda, a gente sabe que na hora da tempestade, da seca, da tormenta, da nevasca, do furacão, do terremoto, de qualquer clima ruim, a gente sabe que um vai estar perto do outro. Seja onde for, quando for, como for. Seja o que for. Estaremos juntos. (né?)

A distância não importa. Afora a saudade que mata.

(Afora as diferenças. Porque o céu... é o mesmo.)















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